De uma forma muito simples as constelações expõem um destino no seu contexto, com as suas consequências. Ajudam a “ver” a realidade na existência do cliente e, sendo possível, a preenchê-la de amor, sem pretender influir no que o cliente irá fazer com a sua vida a partir desse conhecimento. Os facilitadores não acompanham, ou fazem-no muito pouco. Não intervêm através de tarefas nem estratégias de controle (embora muitos terapeutas que constelam também o façam). As constelações oferecem uma visão libertadora do destino actual e ajudam de uma forma sã a pôr ordem nas relações, fazendo-o de modo a que fomente o crescimento e conceda força mediante a aceitação dos pais e dos antepassados. Desta forma confia-se na capacidade própria do cliente para lidar, de maneira responsável e competente, com aquilo que foi “visto”.
Jakob R. Schneider (2009). Constelar familias. Fundamentos y procedimientos. Herder. (Traduzido do castelhano por Eva Jacinto).